quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

II Jornada Acadêmica Cristã

II JORNADA ACADÊMICA CRISTÃ


2011 começará muito bem em São Luís - MA, está chegando a II Jornada Acadêmica Cristã, depois do frutos colhidos através da primeira Jornada chegou a hora de arregassarmos as mangas e partir para a segunda temporada de um evento que tem impactado universitários de várias instituições, neste ano poderemos contar com subtemas bem interessantes, com enfoque em estratégias de evangelismo universitário, o tema central da Jornada será: "Por que Jesus não pode entrar nas universidades? ". Nesta segunda Jornada incluímos uma ótima novidade, os GD's (grupos de discussões) que abrirão espaço para perguntas, idéias, dúvidas etc.

Colocamos esta postagem para que desde já você nos ajude em oração, as datas ainda serão confirmadas, assim como os palestrantes, mas é importante confirmar que a II Jornada Acadêmica Cristã promete um nível maravilhoso de conhecimento e unção de Deus, então você não pode perder! DIVULGUE!

Informações: mude_ufma@hotmail.com

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os jovens Morávios


Todas as vezes que leio essa história fico impactada com essa geração, pois, nos mostraram que é possível impactar e mudar a historia e um legado de uma geração.
Creio que o Senhor tem levantado muitos para serem referênciais para a nossa geração, geração qual tem sido destruída por decretos terríveis mais como nos diz a Palavra do Senhor (que é viva e eficaz) lá em Romanos 12:2 “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Seremos sim essa geração inconformada, incorruptível e separada para transformar a história não só nossa mais de muitos.
Leiam e reflitam a história dos Jovens irmãos Morávios.

1227 - Despertamento em Herrnhut dá início ao movimento dos Irmãos Morávios

Era apenas uma cerimônia de confirmação de duas meninas. Os irmãos morávios que viviam nas terras do conde Nicolaus Von Zinzendorf estavam se encontrando como de costume, em 13 de agosto de 1727. Porém, o entusiasmo espiritual fervilhava havia várias semanas. Houve vigílias de oração, confissão de pecados, estudo bíblico sincero e reinava um sentimento de expectativa.
Parece que tudo que fervilhava eclodiu naquele dia. Depois que a bênção da confirmação foi pronunciada sobre as duas meninas, a igreja foi tomada por grande emoção. Alguns choravam, outros cantavam, muitos oravam. Não havia dúvida em na mente deles sobre o que acontecia: estavam sendo visitados pelo Espírito de Deus. Eles estabeleceram um "corpo" ali em Herrnhut, mas agora também era um em espírito.
Os anglicanos tinham o Livro de oração comum, mas sua liturgia não incluía a música. Em 1562, as congregações podiam usar uma coleção de salmos metrificados, que terminou sendo chamada de
Antiga versão, e, em 1 696, Nahum Tate e Nicholas Brady elaboraram a Nova versão. Apesar de ser mais fácil de ser cantada, tudo aquilo que não vinha diretamente dos salmos era considerado suspeito. Um bispo poderia ocasionalmente escrever um hino para ser utilizado na capela de alguma universidade. Poetas como John Milton e George Herbert escreveram peças devocionais, mas não existia uma produção de hinos para ser cantados. George Wither tentou criar um grande hinário em 1623, mas essa obra alcançou pouco sucesso.
Embora os anglicanos tivessem objeções ao uso dos hinos, os batistas eram favoráveis a eles. O pastor independente Isaac Watts decidiu que seu povo precisava de novos cânticos. Embora os salmos expressassem muitas coisas relativas à fé, não difundiam valores claramente cristãos, como o nascimento de Cristo, seus ensinamentos, a crucificação e a ressurreição. As congregações não podiam cantar sobre a Trindade, o Espírito Santo ou a igreja.
Em 1709, Watts publicou a obra chamada Hinos e cânticos espirituais. Outras coleções surgiram depois, incluindo Salmos de Davi imitados na linguagem do Novo Testamento, na qual Watts dizia que ele fizera com que Davi "falasse como um cristão". Esse material foi fortemente baseado nos salmos. Os hinos Cristo Jesus com poder reinará é baseado no salmo 72, e Cantai que o Salvador chegou baseia-se no salmo 98.
Os mais de seiscentos hinos compostos por Watts — entre eles Ao contemplar a rude cruz; O Deus, eterno ajudador; Eu louvo o poderoso Deus e Há uma teira de prazer — deram a ele o título de pai da hinologia inglesa. Esse clérigo traduziu de maneira brilhante da atividade do grupo como um todo, com a criação de pequenos grupos que foram formados, visando ao crescimento espiritual.
Durante o verão de 1727, as diferenças insignificantes foram desaparecendo. A comunidade tornou-se verdadeiramente unida, cujo objetivo comum foi confirmado pelo culto de 13 de agosto.
No ardor do entusiasmo espiritual, foi estabelecida uma vigília de oração de 24 horas por dia. Essa atividade perdurou por cerca de um século! Outras vias para o serviço cristão eram exploradas.
Contatos com outros morávios por toda a Europa foram estabelecidos, o que os levou a desenvolver um intrincado sistema de discipulado e de correspondência. Líderes eram treinados para visitar outros grupos e para partilhar com eles o que acontecia em Herrnhut.
Em 1732, os morávios se entregaram ao trabalho de missões no exterior, enviando Leonard Dober e David Nitschmann para as índias Ocidentais. No ano seguinte, três missionários morávio foram para a Groenlândia. Em 1 734, outros foram para a Lapônia e a Geórgia, além de dezessete voluntários que se juntaram a Dober em St. Thomas. No ano de 1 742, mais de setenta morávios haviam deixado a comunidade de Herrnhut, composta de cerca de seiscentas pessoas, para trabalhar nos campos missionários, incluindo o Suriname, a África do Sul, a Guiana, a Argélia, o Ceilão [atual Sri Lanka] e a Romênia.
Enquanto isso, Zinzendorf tentava estabelecer uma base legal para a Igreja Morávia na Saxônia. Em suas pesquisas, descobriu uma antiga constituição para a Unitas Fratrum, a igreja Moravia original. Isso mostrou que os morávios tinham tantos precedentes históricos quanto os luteranos e
que, portanto, deveriam ser reconhecidos. Entretanto, os inimigos de Zinzendorf o expulsaram da Saxônia em 1736. Esse fato deu início a um período de viagens realizadas pelo conde e por outros líderes morávios. Sua jornada os levou à América, onde estabeleceram uma base para a obra missionária entre os índios em Bethlehem, Pensilvânia. Mais tarde, Londres se tornou o centro da atividade morávia.
Em 1760, à época da morte do conde, 226 missionários já haviam sido enviados pelos morávios e mais de três mil convertidos tinham sido batizados. Conforme se aproximava de sua morte, Zinzendorf fez o seguinte comentário a um colega: "Que formidável caravana de nossa igreja já se forma ao lado do Cordeiro!". Isso é ainda mais verdadeiro nos dias atuais.
A Igreja dos Irmãos continua ativa hoje, mas seu legado é visto também em outras denominações. John Weslev foi grandemente influenciado pelos morávios e incorporou algumas de suas preocupações ao movimento metodista. William Carey, muitas vezes considerado o pai das missões protestantes modernas, estava, na verdade, seguindo os passos dos missionários morávios.
"Vejam o que os morávios fizeram", comentou ele em determinada ocasião. "Será que não poderíamos seguir seu exemplo e, em obediência a nosso Mestre Celestial, ir ao mundo e pregar o evangelho aos incrédulos?"
(Extraido do livro - Os 100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo – A. Kenneth Curtis Editora  Vida)