Cristãos Universitários, precisamos ter mais que uma fé puramente privatizada, precisamos de uma fé que aplique princípios bíblicos à áreas como negócios, trabalho e política. Precisamos sair do labirinto desnorteante de idéias e ideologias do mundo pós-moderno e libertar o cristianismo do seu cativeiro pessoal, desatrelando seu poder para transformar o mundo. O cristianismo não é uma mera verdade religiosa, mas a verdade total – a verdade sobre a totalidade da realidade, somos chamados não para fugir da cultura circundante, mas para envolvê-la ( E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. - Romanos 12.2 ).Um congressista americano engajado com a questão contra o aborto percebeu que o trabalho mais eficaz era feito por cristãos comuns, cumprindo o chamado de Deus para reformar a cultura em suas esferas locais de influência – famílias, igrejas, escolas, bairros, lugares de trabalho, organizações profissionais e instituições cívicas. Ele concluiu que para efetuar mudanças duradouras, precisamos desenvolver uma cosmovisão cristã. Você tem idéia do que isso? Isso significa que temos um instrumento de mudança social, política e cultural em nossas mãos. Não podemos continuar aceitando a idéia lançada de que o coração é para usarmos para a religião e o cérebro para a ciência. Temos de rejeitar a divisão de vida em uma esfera sagrada, limitando as coisas como adoração e moralidade pessoal, em oposição a uma esfera secular que inclui ciência, política, economia e o restante do cenário público. Esta dicotomia em nossa mente é a maior barreira para libertar o poder do evangelho por toda a cultura de hoje. Precisamos de uma religião do cérebro para nos equipar na analise e criticas de cosmovisões concorrentes que encontramos no mundo afora. Os secularistas se aproveitam desse quadro assegurando que respeitam a religião, ao mesmo tempo em que negam haver relevância com a esfera pública. É pra isso que estamos na universidade, seremos profissionais cristãos que causam impacto social, a nossa profissão não estará em uma outra dimensão da nossa vida enquanto a nossa fé em Jesus se limita a igreja e aos amigos mais íntimos. Jesus impactou a sociedade de sua época, impactou publicamente também, falou sobre impostos, cultura, autoridades, problemas sociais. Precisamos libertar o evangelho de seu cativeiro cultural e restabelecê-lo ao status de verdade pública. A jaula que forma a prisão para o evangelho na cultura ocidental contemporânea é a acomodação da igreja, assim disse Michael Goheen, professor de estudos sobre cosmovisão.
Não queremos que nossa fé fique em um compartimento e nossa arte em outra, queremos que toda nossa vida reflita a nossa relação com Deus. Para isso precisamos pensar "cristãmente", ou seja, compreender que o cristianismo tem a verdade sobre o todo da realidade, uma perspectiva para interpretar todos os assuntos da vida. Deixar Jesus entrar nas universidades não se restringe apenas a falar seu nome lá dentro e defender comportamentos morais, mas deixar bem claro que Ele pode mudar a vida de pessoas, impactar a sociedade livrando-a de suas mazelas e principalmente deixando bem claro que adoramos a Jesus racionalmente e também de todo o nosso coração ( Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. - Romanos 12.1).
por Andressa Talícia (twitter: andressamachado) - Trechos do Livro Verdade Absoluta de Nancy Pearcey.
As coisas que se dizem ser concretas deixam de existir pela ação do tempo e se tornam abstratas, mas Jesus deixou prova de sua existência e ressurreição e até hoje nunca se conseguiu fazer com que se deixasse de falar dEle...existe algo mais concreto do que isso? – Andressa Talícia
